“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer, não pereça, mas tenha vida eterna" (Jo. 3:16).
A mensagem da Cruz
Reflexão sobre o tema
O comércio tenta vender a imagem de que Páscoa é sinônimo de ovos de chocolate e coelhinhos. Assim como no natal, há a nítida intenção de comercializar produtos. Não se faz alusão ao verdadeiro significado da comemoração em si. É como se houvesse uma festa onde o verdadeiro homenageado ficasse de fora. Trata-se claramente de uma estratégia do inimigo de tirar de cena a pessoa de Jesus, de distrair a mente das pessoas com atrativos agradáveis, tirando-lhes a oportunidade de conhecer o nosso Salvador. Jesus transita em nosso meio e tudo observa, tudo vê e tudo sabe. Sabe exatamente onde está um adorador e um consumidor. Amados, como cristãos, nada impede que comamos chocolate, mesmo em forma de ovo. Mas não devemos nos distrair com essas coisas a ponto de esquecermos o verdadeiro significado da Páscoa. Esses conceitos todos devem ser repassados a essa nova geração para que no futuro Jesus não seja confundido com um coelhinho.
IMAGENS DA AULA
Obrigado Senhor!
PLANO DE AULA
Data: 07/04/2012
Tema: Páscoa Cristã
Texto Base: Mateus, 26 a 28; Marcos 14 a 16 e Lucas 22 a 24 e João 18 a 20
Versículo para memorizar: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito,
para que todo aquele que nEle crer, não pereça, mas tenha vida eterna(Jo.
3:16).
Objetivos
Que
as crianças possam: compreender o verdadeiro sentido da Páscoa; Entender que o
coelhinho e o ovo são tradições de uma cultura pagã que nada tem a ver com o
pensamento cristão.
Introdução
A
Páscoa Cristã, é um momento de reflexão sobre o Plano de Deus para com a humanidade. Toda a trajetória
do Antigo Testamento representa o caminho que precisava ser construído para a
manifestação do grande amor de Deus se consolidou na Cruz do Calvário. Essa
aula pretende desmistificar a visão que o mundo tenta enxertar em nossas
mentes, sobretudo, das crianças, tirando o verdadeiro mérito de Jesus e introduzindo práticas pagãs no contexto de
nossas vidas que nada tem a ver com o
verdadeiro sentido da Páscoa cristã.
Procedimentos
Iniciar
a aula com louvor e em seguida com vídeo
infantil que trata sobre o assunto. Em seguida, com a Bíblia e o roteiro de
estudo, refletir sobre o contexto em que se deu a paixão de Cristo. Durante o
estudo, alguns aspectos serão analisados com mais detalhes:
a) O Sacrifício do cordeiro no
Antigo Testamento
b) O termo hebraico Passah
c) Jesus como Cordeiro de Deus
d) Ceia – Páscoa Cristã
e) O grande amor de Deus e o seu
Plano de Salvação
f)
Orientações
aos discípulos
g) Morte e ressurreição de Cristo
(prisão, solidão, abandono e sacrifício)
h) Mensagem da Cruz
O Sacrifício do
Cordeiro no Antigo Testamento
No
período em que o povo hebreu estava cativo no Egito e o Faraó se recusou a
libertá-los, Deus mandou as dez pragas que assolou toda a nação. Em Êxodo 12:3-7,
Deus orienta cada família dentre os
hebreus a derramar o sangue de um cordeiro e aspergi-lo
sobre os umbrais de suas casas para que o anjo destruidor, não as tocasse e
suas vidas fossem poupadas. E assim sucedeu. O sacrifício ou holocausto
praticado no A.T tem relação com o que sucederia no porvir, com Jesus Cristo na
cruz do calvário. Era uma preparação. (Rm. 8:3 e Hb.10).
O termo hebraico
Pessah
A
palavra páscoa vem do hebraico pessah, traduzido como salto, travessia ou
caminhada. Refere-se a saída do povo hebreu do cativeiro rumo à terra prometida
(Canaã), em direção à liberdade. Esse momento é grandioso. Deus manifesta
grandemente o cuidado que tem para com a humanidade nas mínimas coisas. Ele não
só libertou esse povo, mas supriu todas as suas necessidades durante a
travessia. O deserto inóspito traduzia-se na possibilidade de retirar daquele
povo, todo tipo de distrações para que eles pudessem absorver o aprendizado que
seria necessário na preparação do que mais tarde seria conhecido como Plano de
Salvação para a humanidade. Era necessário tirar daquele povo que convivera com
o mundo pagã, velhas crenças que poderiam comprometer a grande Obra do Senhor e
levá-los a crer novamente no Deus único de seus antepassados. Esse período de
travessia ficou conhecido como Diáspora, que representava o salto para a
liberdade, a grande travessia. A páscoa no AT, celebrava justamente esse
episódio. Havia uma tradição de repetir
o sacrifício do cordeiro, que não podia apresentar nenhuma imperfeição
(alusão ao Cordeiro de Deus, puro, sem pecado, examinado pelo Sinédrio).
Jesus como Cordeiro de Deus
A
Páscoa Cristã representa redenção, ressurreição (vitória da vida sobre a morte).
Em Isaías 53:10 há referências desse sacrifício, considerado pelo profeta como “expiação dos pecados”. Também consta no
Antigo Testamento inúmeras profecias que anunciavam a vinda daquele que seria
como “cordeiro levado ao matadouro” (Jeremias 11:19; Isaías 53:7) e cujo
sofrimento e sacrifício providenciariam a redenção para Israel.” João Batista
se refere a Jesus como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29
e 36). Sabemos, conforme a Palavra nos afirma, em Romanos 6:23 que o salário do
pecado é a morte e também sabemos que é o pecado que nos separa de Deus e que,
portanto, somente por meio de Jesus podemos nos redimir e nos reconciliarmos
com Deus. Ele carregou sobre si a nossa
culpa. Nossos pecados foram pagos não por ouro e nem por prata, mas pelo
sangue precioso de Jesus (1 Pedro 1:18-21).
Por isso tudo é que Paulo nos ensina que Ele é a nossa Páscoa (1Cor.
5:7).
Ceia – Páscoa Cristã
Tanto
a Páscoa judaica como a Páscoa Cristã apontam para o sacrifício de Jesus. Num
primeiro momento, há a intenção de preparar para o ato que seria mais tarde consumado
na Cruz do Calvário. Jesus, grande pedagogo (aquele que conduz pelas mãos),
sabia como ninguém a arte de ensinar. Com os elementos da Ceia Ele exemplifica o Seu sacrifício para a redenção dos nossos
pecados. Com esse gesto, Jesus dá um novo significado a Páscoa (Lc. 22:19-21. 1
Cor. 5:7). Com a Ceia do Senhor, aprendemos a ter esperança, a compreendermos o
alto preço que foi pago pela nossa liberdade. Jesus , em tudo o que fazia nos
instruía como agir como proceder, e não foi diferente nesse caso. Em Lucas
(22:19) há uma ordenança: “Fazei isso em memória de mim” . Em 1 Coríntios
(11:26) diz: “Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte
do Senhor, até que Ele venha”. Trata-se de manter viva em nossa memória uma
demonstração do supremo amor do Pai para conosco e nos mantermos em comunhão
constante com Ele e com nossos irmãos, sabendo que todos somos parte de um
mesmo corpo.
O grande amor de
Deus e o Seu Plano de Salvação
O
grande amor de Deus se resume em João (3:16)
“porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer não
pereça”. Jesus veio ao mundo para cumprir os Planos de Deus para com a
humanidade que estava perdida. Pela sua morte somos resgatados, temos a chance
de uma nova vida, somos libertos do cativeiro. Pelo seu sangue derramado somos
atraídos para Ele. Somos constrangidos por este tão grande amor a nos
santificar para estarmos em Sua tão doce presença. A compreensão desse Plano de
Deus nos impulsiona para o alto, nos leva para mais perto de Deus.
Orientações aos discípulos
Durante a Ceia, o Senhor instrui
sobre como manter a comunhão com Ele e com os irmãos. Também instrui sobre na
urgência de se apregoar o Evangelho a todos os que não o conhecem. Afirma que não
os deixaria sós, que Deus enviaria o Espírito Santo, e que este os instruiria
sobre todas as coisas e que em nome dEle, Jesus, obras maiores fariam.
Morte e Ressurreição
Durante a Ceia, Jesus previu toda
a situação do martírio que aconteceria e que já era previsto no Antigo
Testamento, para que se cumprisse o Plano de Deus. Disse ainda, que ao terceiro
dia ressuscitaria (Lc. 18:31-33) para a glória de Deus. Sabia de todas as
coisas, mas como homem, experimentou a dor, o abandono, a traição e a solidão.
Em pouco espaço de tempo pode ver dois extremos do povo. Em um momento experimentou
na entrada em Jerusalém, a exaltação e o louvor. Em outro momento, dias após,
experimentou o esquecimento do povo, o abandono de seus amigos, a humilhação e
a dor. Foi vendido por trinta moedas de ouro e ainda, foi trocado pela vida de
Barrabás que era o extremo oposto de sua trajetória de amor.
A mensagem da Cruz
Em Romanos (5:8), diz
que “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda
pecadores”. Veio para tirar o julgo do pecado de sobre nós. Carregou o nosso
fardo, venceu a morte e nos convida a cear com ele e celebrar uma nova vida,
repleta de felicidade. A mensagem da Cruz é para a humanidade um forte apelo de
salvação, de arrependimento e redenção.
Sonia Oliveira
Veja aqui alguns dos Estudos disponíveis no Arquivo do blog:
- ISamuel - Resposta ao chamado de Deus
- Juizes - Período Teocrático
- Sansão - Exemplo de Imaturidade
- Gideão - Um Homem Revestido de Poder
- Abimeleque - Ambição Sem Limites
- José do Egito
- Josué e Calebe - Enfrentando o Gigante do Medo
- Josué - A Derrota de Ai
- Palavra de Deus - Uma Mensagem Transformadora
- Evangelizar é Preciso!
- A Vontade Soberana de Deus
- O Espírito Santo a Terceira Pessoa da Trindade
- Páscoa Cristã
- Dons Espirituais
- Missões com Excelência - A boa semente
- É Tempo de Despertar
- Epístola aos Filipenses
- Virando as Costas para Deus
- A Oração de Habacuque
- Os Frutos do Espirito
- Jabez a Oração que Mudou uma Historia
- Os Escolhidos de Deus
- Compromisso com Deus
- Compromisso com a Verdade
- A Família sob Ataque
- Ageu a Reconstrucao do Templo
- Jonas a Misericordia de Deus
- Davi um Coração Quebrantado Diante de Deus
- Amor o Maior Mandamento
- Renovação Espiritual
- Como ser Forte nos Momentos de Fraqueza
- Elias Relacionamento e Dependência de Deus
- Colossenses Supremacia de Cristo
- Um Convite á Graça e Restauração
- Nova Criatura em Cristo
- Apressa-te Senhor em me Ajudar
- A Boa Mão de Deus Sobre Mim
- Naamã o Mergulho na Graça de Deus
- Asafe o Perigo de Perder o Foco
- Aprendendo a Ser Dependente de Deus
- Jó a Essência da Adoração
- Saber Esperar no Senhor
- Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 1
- Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 2
- Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 3
- Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 4
- Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 5
- Epístola aos Colossenses (Vídeo) - Introdução
- Santificação