Introdução:
Os
dons espirituais objetivam a edificação da Igreja. Trata-se da manifestação do
Espírito Santo através de uma variedade de dons ((gr) charisma) concedidos aos crentes, cujo
propósito é promover o desenvolvimento do corpo de Cristo e manifestar o poder
de Deus.
I - Definição de Dons
Espirituais
A
palavra “dom” (gr) charisma),
significa graça ou favor. São dotações, capacitações sobrenaturais que o Senhor
Jesus, por intermédio do Espírito Santo, outorga à Igreja, visando 1 a
expansão universal da sua obra e 2 a edificação dos santos. Importa não confundir dom com talento. Talento é uma habilidade inata da
pessoa. É uma facilidade natural para executar alguma tarefa, seja musical,
artesanal ou intelectual. Toda pessoa, independente de ser ou não cristã, tem pelo menos um talento.
II - A Atualidade dos
Dons Espirituais
- Idéias Controversas em Torno dos Dons Espirituais
Existem várias defesas doutrinárias em torno da
manifestação dos dons espirituais. As principais correntes podem ser classificadas
em cessacionista e continuacionista (pentecostais, neopentecostais...). A
discussão básica desses grupos está centrada na questão sobre a continuação ou
não de todos os dons espirituais contidos no cânon sagrado.
2- Argumento Cessacionistas
Os cessarionistas
acreditam que as manifestações dos dons espirituais cessaram após a era
apostólica, quando então o evangelho já havia
alcançado os confins da terra (At.1:8; Rm.15:28). Para justificar sua posição,
usam de forma equivocada alguns textos fragmentados como o de Paulo aos
coríntios, por exemplo, em que ele diz:
“mas havendo profecias, serão aniquiladas, havendo línguas cessarão...” (1
Co.13:8-10). Porém, desconsideram o que no versículo 10 diz: ”mas, quando vier o que é perfeito, então o
que é em parte será aniquilado”. O advérbio “quando” na frase, modifica
totalmente as circunstâncias da ação porque indica um tempo não determinado. O
fato é que essa era perfeita, ainda
não chegou.
3 – Argumento Continuacionistas
Os continuacionistas ao contrário, defendem que os dons espirituais continuam
disponíveis nos dias atuais. Apóiam-se dentre outros textos nas profecias de
Joel onde ele registra a fala do Senhor “nos últimos dias derramarei do meu
Espírito por sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
vossos jovens terão visões e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e
sobre as minhas servas derramarei o meu Espírito naqueles dias, e profetizarão
[...] ,(Vs20b) antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor”
(Joel 2:28-31; At.2:16-20).
Consideram ainda, a repreensão de Paulo aos coríntios
pelo fato de estarem fazendo uso inadequado dos dons espirituais (1Co.14). Veja
que, Paulo não desconsiderou a existência dos dons, mas enfatizou que os
mesmos, não deveriam ser usados de qualquer forma, mas de maneira equilibrada a
fim de que resultasse na edificação da Igreja. Mais adiante ele complementa:
“não proibais falar em línguas [...], mas faça-se tudo decentemente e com ordem”
(1Co.14:39-40). O que fica evidente é que não se trata de negar a existência
dos dons, mas disciplinar a sua aplicação.
O
fato inequívoco é que esse fenômeno é real e continua atual, está presente nas
Igrejas e não podemos nos furtar ao estudo para que, assim como ontem, continue
promovendo o crescimento do corpo de Cristo. Nesse estudo vamos abordar os
principais dons.
III – Classificação Geral
dos Dons
Dons do Saber
I – Dom da Sabedoria
I – Dom da Sabedoria
Trata-se dos dons extraordinários e sobrenaturais
dado ao crente. “Porque a uns é dada, pelo Espírito a palavra sabedoria...”
(1Co.12:8). A palavra sabedoria, do ponto de vista humano pode ser interpretada
como um acervo de conhecimentos (erudição) acadêmicos ou o bom senso adquirido
através da vivência prática. Segundo Paulo “a sabedoria humana é loucura para
Deus” (1 Co.3:19). Porém, em se tratando de dom, é uma sabedoria especial que
Deus concede ao homem para aplicar os
conhecimentos referentes à Palavra, na solução de assuntos práticos da vida
(Ef.1:17).
Trata-se de um entendimento sobrenatural acerca de uma questão
específica, muitas vezes insolúveis, onde Deus descortina o mistério e torna a
questão compreensível, possibilitando uma solução para o problema. Podemos
citar como exemplo prático o caso Salomão na solução que à causa apresentada
pelas mães (1 Reis 3:16-28) em relação às duas crianças.
OS TRÊS TIPOS DE SABEDORIA
QUE OPERAM NO HOMEM
Sabedoria Satânica
É sempre empregada com propósito
maligno. Existem pessoas dotadas de sabedoria diabólica, que fazem de tudo para
alcançar seus propósitos. A sabedoria satânica se caracteriza pela inveja,
sentimentos facciosos, etc (Tg.3.14-16; Ez.28.12-17).
Sabedoria Humana ou Natural
É uma sabedoria que
limita-se aos interesses desta vida. A sabedoria humana concerne
preponderantemente à vida presente. Tal sabedoria pode levar o homem a ter
sucesso em diferentes áreas. Todavia, o homem pode possuir grande sabedoria
natural e, contudo, não conhecer a Deus (Lc.14.28-32).
Sabedoria Divina
Se caracteriza por adotar os
melhores meios possíveis para promover a grandeza do reino de Deus. É a
sabedoria evidenciada pelo homem espiritual e não se confunde com a sabedoria
natural. Esta sabedoria de Deus não é o dom especial do Espírito (palavra de
sabedoria), pois a sabedoria divina é essencial a todos: “E, se algum de vós
tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente” (Tg.1.5).
Através da Escritura, todos os servos de Deus são encorajados a buscar esta
sabedoria, que é uma necessidade na vida diária. A sabedoria divina é
tremendamente necessária à igreja para o uso correto dos dons de Deus.
2 - Palavra do Conhecimento (ciência)
O
dom do conhecimento (1 Co.12:7-8) se refere a um saber ou uma habilidade
sobrenatural concedida ao homem pelo
Espírito Santo para revelar algo que seria humanamente impossível saber. Desta
forma, a mensagem de Deus é traduzida de uma forma simples, compreensível e
acessível a todos (At. 5:3-5, 7-10). Esse dom pode se manifestar em várias
situações práticas como por exemplo, na solução de problemas difíceis, defesa
da fé, resolução de conflito, no ensino dentre outras situações.
3 – Discernimento dos Espíritos
É a capacidade dada pelo Espírito Santo para
identificar qual a procedência da operação ocorrente no momento: 1 Deus,
2 Homem, 3 Diabo (At. 16:16-18). Em outras palavras, é a
habilidade especial de enxergar com os olhos espirituais e perceber se a
manifestação de algum fenômeno procede de Deus ou não. Nesse caso, o
conhecimento da Palavra é condição essencial
para identificar com mais clareza a procedência da ocorrência .Quanto mais
sintonia com a vontade de Deus, maior o nível de discernimento.
Dons de Poder
1- Dom de Fé
De uma forma geral, a fé é a capacidade de crer. Em
se tratando de dom, é uma operação sobrenatural na qual o Espírito Santo dá a
convicção de que realizará algo impossível na expansão do Reino de Deus (1Reis
17:1). É também, segundo Paulo “o firme fundamento das coisas que se esperam e
a prova das coisas que se não veem” (Hb.11:1). É um dom gratuito de Deus que
está à disposição de todo crente, é só pedir e Ele concede.
O tamanho da fé está atrelado ao nível de
conhecimento de cada um. Quanto maior o conhecimento, maior a fé. A fé,
enquanto recurso sobrenatural de Deus só pode ser gerada em nossos corações a
medida que ouvimos a Palavra. Em Romanos está escrito que “a fé vem pelo ouvir
a Palavra de Deus“ (Rm.10:17).
Portanto, se ouvirmos a Palavra e considerarmos que
se trata da revelação de Deus manifestada aos homens, e crermos, ela produzira
uma certeza, uma convicção e, consequentemente produzirá a esperança. As
Escrituras nos dizem que, “sem fé, é impossível agradar a Deus” (Hb11:6). Jesus
mesmo disse, “tudo é possível ao que crê” (Mc.9:23). Portanto, o nosso milagre
depende da nossa fé.
2- Dons de Curar
Curar significa “tornar alguém são”. São
manifestações da graça de Deus e de Sua bondade aos homens. Enquanto dom, são capacitações especiais concedidas a
pessoas pelo Espírito Santo para curar diferentes tipos de enfermidades
(1Co.12:9). O dom de cura está intimamente ligado com o dom da fé. É a
intervenção direta de Deus em favor dos necessitados.
Há propósitos diferentes na questão da cura. No
primeiro caso, trata-se da glorificação do nome do Senhor, em cumprimento da
Sua Palavra (Lc.25:23-26). No segundo caso, é a manifestação do amor de Deus,
que minimiza o sofrimento da humanidade (MT.9:37; Mc. 1:41).
3- Operação de Maravilhas
O dom de
operação de maravilhas é a capacidade sobrenatural concedida aos homens
(crentes), para demonstrar o poder de Deus e despertar a fé, conferindo
autenticidade à mensagem evangélica (1 Co. 12:10) e glorificar o nome do
Senhor. São operações de milagres 1 extraordinários, 2 surpreendentes,
3 espantosos para levar os
incrédulos à conversão e fortalecer os crentes fracos (At. 8:6; 19:11).
Dons de Elocução
1- Dons de Profecia
A palavra
profecia vem do grego prophetesia. A etimologia dessa palavra uma combinação de pro (antemão, antes do
tempo) e phetes (falar no lugar de
outrem). Pode ser definida como falar como intérprete ou porta voz de alguém,
como um mensageiro. Trata-se de um dom
concedido pelo Espírito Santo para transmitir a vontade de Deus aos homens.
Na linguagem hebraica, o termo profecia transmite a
idéia de ‘borbulhar’, de uma fonte d’água, ou ainda, ‘transbordar’, de um
caldeirão fervendo. Também nesse caso, um profeta é aquele que fala em nome de
alguém, predizendo a maneira pela qual Deus vai agir no meio de seu povo.
Existem três tipos de profetas a saber:
1.1.
Profeta do Óbvio
Esse tipo de profecia é motivada por interesses estranhos à vontade de Deus e gira em
torno de situações genéricas que podem ser comuns a muitos, em situações prováveis.
Em geral esse tipo de profecia começa assim: "Deus me revela que há aqui nesse lugar
pessoas com problemas na coluna...", ou outras situações que seguem o mesmo roteiro.
Esse tipo de profecia é motivada por interesses estranhos à vontade de Deus e gira em
torno de situações genéricas que podem ser comuns a muitos, em situações prováveis.
Em geral esse tipo de profecia começa assim: "Deus me revela que há aqui nesse lugar
pessoas com problemas na coluna...", ou outras situações que seguem o mesmo roteiro.
1.2.
Profeta da Confusão
Esse tipo de profeta não tem compromisso com a verdade (Jo.8:32; 14:6a), e por isso
suas profecias acarretam confusão, divisão ou até mesmo se torna responsável por falsas
doutrinas. Jesus disse: "quem fala de si mesmo busca a sua própria glória" (Jo.8:18a).
Deus não compactua com o erro e não está presente nas confusões criadas pelo homem
(1Co.14:33a).
Esse tipo de profeta não tem compromisso com a verdade (Jo.8:32; 14:6a), e por isso
suas profecias acarretam confusão, divisão ou até mesmo se torna responsável por falsas
doutrinas. Jesus disse: "quem fala de si mesmo busca a sua própria glória" (Jo.8:18a).
Deus não compactua com o erro e não está presente nas confusões criadas pelo homem
(1Co.14:33a).
1.3. Profeta de Deus
O verdadeiro profeta é boca de Deus e assim sendo, não contradiz a Palavra. Tem um
senso de justiça muito apurado e não age de conformidade dos homens mas, cumpre a
vontade de Deus, mesmo não sendo compreendido. Suas profecias estão sempre
alinhadas com a vontade de Deus e por isso se cumprem.
O verdadeiro profeta é boca de Deus e assim sendo, não contradiz a Palavra. Tem um
senso de justiça muito apurado e não age de conformidade dos homens mas, cumpre a
vontade de Deus, mesmo não sendo compreendido. Suas profecias estão sempre
alinhadas com a vontade de Deus e por isso se cumprem.
De forma geral no que concerne ao dom da profecia, é necessário ficar bem
atento se a mensagem procede de Deus ou não. Deve ser julgada a fim de se
averiguar a sua procedência (1Co.14:29; 1Tess.5:20-21). Se for de Deus ela se
cumpre, do contrário, a responsabilidade recai sobre quem falou. A esse
respeito, é bom meditar sobre o que disse o profeta Jeremias: “Assim diz o
Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós
profetizam da visão do seu coração, não da boca do Senhor” (Jr.23:16).
No Novo Testamento, na maioria das vezes, as
profecias ocorriam com a finalidade de levar estímulo e incentivo à pessoas em
ocasiões especiais quando isso se fazia necessário (At.15:22). Não há nada de
errado em pedir-se a confirmação de Deus a respeito de uma profecia, uma vez
que o Senhor tem compromisso com a verdade.
Algumas situações também são necessárias para que
haja bom aproveitamento desse dom, para que a mensagem atinja o seu objetivo. A
mensagem deve ser clara e por isso deve ser enunciada em idioma de quem a
profere, para cumprir com o tríplice propósito de “1edificação e 2exortação,
3 consolação” da Igreja (1 Co.14:3). O profeta tem que ser uma
pessoa de oração e ter como centro a vontade de Deus porque, “se alguém falar,
fale segundo a vontade de Deus” (1Pe.4:11).
A pessoa que recebe o dom ministerial de profeta tem duas funções básicas a cumprir:
1. Predizer – dizer
algo sobre um evento antes que aconteça;
2. Proclamar – significa
seja, anunciar. Um profeta de Deus fala por inspiração Divina. Fala inspirado pelo Espírito Santo. É alguém
que explica a palavra de Deus ao povo, ou seja, que simplesmente traduz a
mensagem de Deus, tal como a recebe, sem nenhuma interferência.
Para
que essa água cristalina possa jorrar do
trono na sua essência mais pura, o profeta deve se colocar em oração constante
para estar revestido do Espírito Santo. Deve ter profundo conhecimento da
Palavra porque a mensagem de Deus não se contrapõe ao que está escrito nas
Escrituras. Portanto, conforme diz Paulo, deve “apresentar-se diante de Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a
Palavra da Verdade” (2Tm.2:15).
2 - Variedades de Línguas - ((gr) glossolalia)
O dom de variedade de línguas é algo sobrenatural que
o crente recebe ao ser batizado no Espírito Santo. Variedade é o mesmo que
diversidade (subdivisões, baseadas em ligeiras diferenças), obedecendo sempre
um mesmo princípio ou fonte. Através desse dom, o crente ora, adora e louva a
Deus de modo sobrenatural, numa comunicação direta com Ele (1 Co.14:2, 5,
13,23; Atos 2:7-12).
Esse dom traz edificação para quem o possui. Somente
edifica a Igreja se houver, por outro lado outro dom, o de intérprete
(1Co.14:4-5). Paulo recomenda, também, que esse dom seja exercido com decência,
sem atrapalhar o andamento das atividades da Igreja (1Co.14:40).
3 – Interpretação de Línguas
Esse dom interpreta, esclarece a mensagem das línguas
estranhas, dando-lhe um significado para que haja edificação
(1Co,14:5,13,27,28). È um dom concedido
pelo Espírito Santo. A pessoa com esse dom recebe, naturalmente da parte de
Deus de forma abundante e tranqüila.
Conclusão
Pelo
presente estudo, não é possível ignorar que os dons espirituais estão presentes
na Igreja atual. Porém, é necessário que esses dons sejam usados com
responsabilidade para que haja crescimento, edificação no corpo de Cristo. Nossos
irmãos do passado, da Igreja de Corinto, cometeram erros graves no que diz
respeito ao uso dos dons espirituais por total falta de conhecimento. Que
possamos refletir sobre essas questões tão relevantes, irmãos. Que possamos
buscar a excelência dos dons espirituais através do estudo, oração, diligência,
disciplina e sabedoria na sua aplicação, amém!
Sonia Oliveira
Sonia Oliveira
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Parabéns pelo conteúdo,que Deus abençoe sempre vcs e esse projeto!
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