“Por que estás abatida ó minha alma, e por que te perturbas em mim?” (Sl
42.5a)
Introdução
Este
Salmo relata o sofrimento de um servo do Senhor em meio às adversidades e a sua
busca em Deus para manter o equilíbrio. Temos uma natureza frágil e não raras
as vezes, entramos em um quadro de ansiedade e depressão por conta das lutas,
dos embates a que somos submetidos.
E nesses momentos de profunda angústia, ocorre
uma luta travada em nossa mente, onde a nossa natureza humana tenta nos puxar
para baixo, conduzindo-nos ao desespero enquanto a nossa porção espiritual, nos
eleva até o nível mais alto onde podemos contemplar a grandeza, o poder e o
amor de Deus. É, justamente, nesse estado emocional que se encontrava o salmista
quando escreveu esse texto.
Ele
estava angustiado e a sua mente coxeava entre dois pensamentos, mas ao mesmo
tempo, trazia à memória os momentos de alegria que passara na casa do Senhor e
isso o fortalecia. Ansiava por voltar a sentir a sua presença de novo. Essa
poderosa mensagem nos revigora e nos dá a certeza de que só nos braços do Pai
encontraremos paz refrigério para a nossa alma abatida.
Autoria
Dos
cento e cinquenta salmos escritos, doze são atribuídos aos filhos de Corá, e
este é um deles. Alguns teólogos defendem a ideia de que o autor do texto seja
Davi que descreve a sua situação mediante as perseguições de seu filho Absalão,
e que foi entregue aos filhos de Corá para que estes colocassem a música na
letra. Isso não fica claro na Bíblia, portanto, trata-se de conjecturas das
quais não vou entrar no mérito.
O
fato é que na epígrafe do Salmo o nome dos filhos de Corá é mencionado. Mas
quem são os chamados filhos de Corá? Em Números 16, há o relato sobre a
rebelião que ocorreu cerca de 400 anos antes da escrita deste Salmo e que foi
liderada por Corá. Como castigo, ele e milhares de outras pessoas envolvidas foram
tragadas pela terra, juntamente com tudo que lhes pertencia.
Porém,
a misericórdia de Deus poupou a vida de seus filhos, pois os registros nos
relatam que “os filhos de Corá não morreram” (Nm 26.11). A Bíblia não detalha a
respeito dos motivos pelos quais as suas vidas foram poupadas, mas há duas
possibilidades, a primeira, é de que houve arrependimento por parte deles e a
segunda, a mais provável e mais aceita, é de que eles não participaram do
episódio.
O
fato é que sendo eles da tribo de Levi e da linhagem de Asafe (1Cr 26.1), deram
continuidade ao trabalho no Templo, cuja função era louvar a Deus por meio de
cânticos (2Cr 20.19) e atuar como porteiros (1Cr 9.19).
Unidade Literária
Alguns
exegetas defendem a ideia de que o Salmo 42 e 43 formam apenas uma unidade e
que, por questões didáticas foram divididos.
Um coração sedento de Deus – v.1
“Como o cervo brama pelas correntes das
águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!”
A
corsa é um animal de pequena estatura, arisco e de característica migratória.
Ela vagueia de um lado por outro pois sua natureza não lhe permite o confinamento.
Possui um olfato privilegiado e pode perceber o cheiro da água a quilômetros de
distância. Em lugares desérticos como na África e no Oriente Médio, há
construções de arquedutos que transportam as águas de um lugar para o outro por
sobre a superfície.
As
corsas sentem o cheiro das águas e segue o duto na tentativa de matar a sua sede. Observando, talvez, uma cena em que esse animal buscava com desespero pela água, o salmista, de forma poética tece uma
comparação com o que ele estava sentindo naquele momento.
Por
algum motivo, o salmista estava ausente do templo já por algum tempo. Ele
manifesta a sua tristeza e a saudade que sentia de estar longe da presença do
Senhor. Ao comparar-se com a cena da corsa em busca de água para beber ele
deixa transparecer o quanto anelava pela presença de Deus em sua vida. A água é
um elemento essencial a nossa sobrevivência e nada pode substituí-la. A falta
de água pode comprometer a saúde e levar a óbito em três dias. Jesus, por
diversas vezes comparou-se com a água para deixar claro que Ele é a essência da
vida.
Certa
feita quando passava por Samaria, Jesus aproximou-se do poço que ficava fora da
cidade e lá, encontrando-se com uma mulher travou com ela um diálogo interessante.
Primeiro ele pediu-lhe água para beber. Enquanto ela providenciava o seu
pedido, Jesus lhe disse que quem bebesse daquela água, voltaria a ter sede, mas
quem bebesse da água viva que ele tinha para oferecer, nunca mais teria sede porque
essa água jorraria como fonte (Jo 4.14,15).
Em
outra ocasião, Jesus também anunciou: “se alguém tem sede, que venha a mim e
beba” (Jo 7.37). Longe da presença de
Deus, a nossa vida espiritual se extingue. Precisamos, assim como o salmista,
desejar estar na presença do Senhor com a mesma necessidade de quem tem sede e
busca pela água.
Espiritualmente
falando, quem está na presença do Senhor se sente completo, não tem mesmo
necessidade de mais nada. Jesus sacia a nossa sede espiritual e por isso, as
coisas do mundo já não nos fazem falta. Li em algum lugar uma mensagem cuja
autoria desconheço, mas que vem bem de encontro a essa questão, dizia: “há um
vazio em nossa alma do tamanho de Deus”. Em outras palavras, nada e ninguém
pode preencher esse lugar a não ser o próprio Deus. Então não adianta buscar
preencher esse vazio com coisas ou pessoas porque só Deus pode nos completar.
As
pessoas que não conhecem a Jesus vivem um vazio existencial muito grande e por isso
buscam em tantas coisas a felicidade e não a encontram em lugar algum. Como diz
uma canção antiga “a alegria está no coração de quem já conhece a Jesus”.
Aplicação: Será que nós também sentimos essa necessidade de Deus? Podemos,
assim como o salmista, dizer que temos sede de Deus e lamentar por não estarmos
em sua presença o tanto que deveríamos? Ou será que já nos acostumamos a um
relacionamento superficial que se tornou mais uma prática religiosa do que um
gesto de adoração? Como está a sua e a minha vida diante do Criador? Muitas
vezes, somos conduzidos ao deserto, justamente, para sentirmos a sequidão de nossa alma e
percebermos que temos necessidade vital da presença de Deus.
Desejo de estar na casa de Deus – v 2
“ [...]
quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? “ – v.2ª
Há momentos em nossas vidas que, nos sentimos exatamente da
mesma forma que o salmista. Olhamos a
situação em volta e tudo parece desolação. Nesses momentos de dor
experimentamos a mais profunda solidão. As vezes não encontramos palavras para
expressar o que estamos sentindo e mergulhamos em uma introspecção onde o
pensamento vagueia em muitas direções em busca de respostas. Parece que as
coisas não acontecem como deveriam acontecer ou do jeito que julgamos que
deveria acontecer. O desespero bate à porta e nesses momentos de tristeza, nos
sentimos como uma criança que deseja estar nos braços do Pai para contemplar a
sua face repleta de amor e bondade.
Às vezes, não são as circunstâncias que nos impedem de ir à
Igreja, mas a falta de forças para caminhar até lá. Quem nos olha, nem sempre
vê a luta travada que está acontecendo em nosso interior e por isso não podem
nos ajudar. Mas a Palavra de Deus vem ao encontro das nossas necessidades e nos
conforta dizendo pela boca do profeta Isaías: “não temas porque eu sou contigo;
eu sou o teu Deus, eu te esforço, eu te ajudo e te sustento com a destra da
minha justiça” (Is 41.10). Deus é um Deus sempre presente, porque ele mesmo
disse: “nunca te deixarei, nunca o abandonarei” ( Hb 13.5).
O
salmista, por algum motivo estava distante e impedido de ir à casa de Deus.
Essa situação o estava entristecendo sobremaneira, porque não há alegria maior
para um servo de Deus que poder ir a Igreja a fim de cultuá-lo. Mergulhado na
dor, ele trava um diálogo consigo mesmo onde se questiona em que momento
poderia novamente se apresentar diante do Senhor face a face. Nutria em seu
coração um desejo muito grande de voltar a frequentar o templo, de conduzir as
festividades e se alegrar na presença do Senhor. Naquela época, o templo era o
único lugar de adoração.
Voltando
ao diálogo com a samaritana, ela perguntou a Jesus se havia um lugar específico
para a adoração, ao que Jesus lhe respondeu, voltando os seus olhos para o
futuro, dizendo que haveria um tempo em que os verdadeiros adoradores adorariam
o Pai em espírito e em verdade. Afirmando
que é esses tais a quem o Pai procura.
(Jo 4.23).
Então
hoje, nós sabemos que a adoração é um estado de espírito que faz com que o
cristão esteja sempre na presença do Senhor, mesmo em situações das mais
adversas, em qualquer hora e em qualquer lugar. Mas essa mensagem também nos
ensina que devemos nos alegrar em estarmos na casa de Deus (Sl.122.1).
Quando perdemos o foco – v 3
“As minhas lágrimas servem-me de mantimento
de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?”
(v 3)
O salmista
diz que suas lágrimas se tornaram o seu alimento. É como dizer que ao invés de
bebermos da fonte de águas vivas, preferimos nos alimentar daquilo que flui de
nós mesmos. As lágrimas afloram ainda mais a nossa tristeza e nos impede de ver
o quanto Deus se faz presente em nossas vidas, principalmente, em momentos de
sofrimento. O grande perigo de ficarmos
presos em nossos próprios pensamentos é nos deixar guiar pelos nossos
sentimentos.
A
dúvida brota de um coração intranquilo e agitado. É preciso saber administrar
bem as emoções porque a Bíblia nos ensina que o coração do homem é enganoso e
perverso (Jr.17.9). Tanto é assim, que o próprio salmista começava a duvidar
que Deus era em sua vida ao perguntar a si mesmo: “Onde está o seu Deus?”
Há
momentos em que parece mesmo que o Senhor não se faz presente e que não vê o
que estamos passando. Davi, um homem segundo o coração de Deus, em momentos de
profunda angústia também se questiona a respeito disso, dizendo: “até quando se
esquecerás de mim, Senhor? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu
rosto?” (Sl 13.1).
Em
meio à confusão das nossas emoções, às vezes fraquejamos e agimos de forma
infantilizada. Mas Deus conhece o nosso
coração, sabe até onde suportamos a dor e nos socorre quando em nossas
fraquezas, porque: “perto está o Senhor daqueles que o invocam” (Sl.145.18). Deus está atento a tudo o que nos diz
respeito. Mas há situações que ele permite para que possamos amadurecer na fé.
Vivendo do passado – v 4
“Quando me lembro disto,
dentro de mim derramo a minha alma...”
(v.4a)
As
boas lembranças do que Deus já fez em nossas vidas deve ser o combustível para
nos impulsionar para a frente. Porém, no caso do salmista, as boas lembranças
não estavam funcionando nesse sentido. Muito pelo contrário. Ao contrastar as
coisas boas que ele havia experimentado em Deus, com a sua situação atual, isso
lhe causava perturbação na alma e melancolia. Novamente, a sua mente perturbada
como que zombando de si mesmo começa a atormentá-lo
dizendo: “e o teu Deus, onde está?” É
como se Deus o houvesse abandonado. Ele não conseguia mais ver Deus em sua
vida. Como responder a essas questões tão difíceis? Por mais que um cristão
seja fiel a Deus, isso não o isenta de passar por aflições (Jo 16.33b).
Será
que estamos prontos para respondermos as zombarias que muitas vezes ouvimos de
algum enviado de Senaqueribe? Será que temos respostas quando a doença chega,
quando a dispensa está vazia ou quando o luto nos visita? Será que
verdadeiramente podemos glorificar o nome do Senhor como fez Jó em meio às adversidades? Podemos ver Deus em nossas vidas mesmo em
meio ao deserto e às tribulações?
As
tribulações nos ensinam a sermos dependentes de Deus, a glorificarmos o seu nome
por tudo o que Ele tem feito em nossas vidas.
O sacrifício de louvor e gratidão a Deus é, justamente, quando
glorificamos o seu nome em meio ao sofrimento. Chorando, mas cantando e dando
glórias, sofrendo, mas adorando a Deus. Esse é o sacrifício que agrada o
coração de Deus. É saber, que apesar de todas as perdas, de todas as
dificuldades que passamos, Deus está acima de tudo. Ele é Deus,
independentemente do que vier a fazer em nosso favor. Haja o que houver, sempre
será Deus. A nossa adoração tem que ser pelo que Ele é e não pelo que Ele pode
fazer por nós.
Um abismo chama outro abismo - v 7
"Um abismo chama outro abismo ao ruído das Tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim" (v 7)
As catadupas, a qual ele se refere, eram como tornados de água. Essas águas, pela sua força, por onde quer que passassem poderiam causar um grande estrago. Um turbilhão como as torrentes das águas se agitavam dentro de si e ele se debatia sem, contudo, ver uma solução para seus problemas. Se antes ele estava se sentindo no deserto agora diz que Deus é alívio para o afogado, pois estava se afogando em lágrimas e via em Deus a única saída para o seu sofrimento. Quando ele diz que um abismo chama outro abismo está se referindo ao fato de que quanto mais ele tentava achar uma saída, mais e mais ele se afundava.
Um problema nunca vem sozinho, sempre vem acompanhado. Essa é a sensação de quem está com depressão. Parece que não tem saída para o seu problema e quanto mais se debate, mais afunda em si mesmo. Cada vez mais, é tragado pelas suas emoções desequilibradas até chegar ao fim do poço.
A espera em Deus- v 8
“Contudo o Senhor mandará de dia a sua misericórdia, e de noite a sua
canção estará comigo” (v.8).
Ele
se lembra das misericórdias do Senhor que são infinitas e se renovam a cada dia
(Lm 3.22,23) e isso lhe enche de esperança, “porque o choro pode durar uma
noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5b). O cristão pode passar por
muitas lutas, mas encontra em Deus o refúgio bem presente em dias de angústia
(Sl 46.1). Por isso em meio aos tormentos, o salmista se levanta e pergunta
para si mesmo: “por que estás abatida ó minha alma? Espera em Deus, pois ainda
o louvarei” (v 11). A certeza de que Deus o socorreria era o que o motivava a
permanecer em pé. Ele bem sabia que tudo aquilo iria passar e que lá na frente
ele iria cantar o hino da vitória, pois diz que ainda louvaria ao Senhor. Ele
finaliza dizendo que Deus é a sua salvação (v 11b). Sim, Deus é a nossa única
salvação.
O
apóstolo Paulo disse que: "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" (2Co.8,9). As lutas são grandes, mas tempos que confiar em Deus e a esperar nEle. Não podemos permitir que a impaciência, a ansiedade, incredulidade e o desânimo nos impeça de caminhar. Temos que prosseguir até o fim, na certeza de que Deus é fiel para cumprir todas as promessas que tem para as nossas vidas.
Conclusão
O
salmista estava em profundo abatimento espiritual. Sua alma estava atormentada
em meio a tanta tribulação. Mas mesmo em meio ao turbilhão de pensamentos desencontrados
que povoavam sua mente, ele procurou manter o foco em Deus pois sabia que Ele
era a sua única esperança e a sua salvação. Clamava pela presença do Senhor
como quem tem sede. Essa deve ser também a nossa disposição diante do Senhor.
Buscar a sua presença de todo o nosso coração como alguém que ama e deseja
estar ao lado de seu amado.
Saber
esperar em Deus é outra grande lição que esse texto nos ensina. Não uma tarefa
muito fácil, saber esperar, sobretudo, em meio às lutas, mas temos que aprender
a confiar em Deus. Manter viva a memória
dos feitos do Senhor é fundamental para alimentar a nossa fé. Não podemos nos
esquecer de onde Ele nos tirou e o que já fez por nós. Se estamos passando pela
prova, temos que entender que é um treinamento ao qual somos submetidos a fim
de nos prepararmos para um combate maior no plano espiritual. Deus não quer que
sejamos meninos inconstantes levados por todo vento de doutrina (Ef 4.14), mas
que possamos nos robustecer na graça e conhecimento para atingirmos a estatura
de varões perfeitos em Cristo (Ef 4.13).
Que possamos passar pela prova, glorificando o
nome do Senhor.
Sonia Oliveira
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- Santificação
Sonia o seu texto está ótimo, embasado na palavra de Deus e explicado de maneira clara e objetiva. Gosto muito do livro de Salmos! Deus a abençoe e continue lhe dando sabedoria para levar o evangelho até os confins da Terra. Glórias a Deus!!!
ResponderExcluirObrigada, Ana Eliza
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