"Um milagre a cada dia"
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento” ( Dt.6:5)
Obrigado Senhor!
A História
Esta passagem mostra a saga do povo hebreu durante a travessia no deserto. Deus escolheu Moisés para realizar a grandiosa obra de evangelismo com um povo rebelde e idólatra que durante o período de cativeiro acabou se contaminando com as crenças pagãs e se esquecendo do Deus único de seus antepassados. Era preciso muita paciência e muito amor para ensiná-los a ter um entendimento diferente daquele que tinham. Porém, as constantes murmurações e rebeldia os impediu de ver a Terra Prometida. O tempo da travessia foi longo, mas necessário para que uma nova geração de adoradores fosse preparada para o advento de Jesus Cristo.
Reflexão sobre o tema
Nessa passagem bíblica podemos refletir sobre muitas coisas. Primeiro, que quando Deus tem uma promessa em nossas vidas, não importa nem o tempo e nem as dificuldades, ela se cumpre. Segundo, existe uma condição irrefutável para o crente ver a glória de Deus, que é tão somente crer e obedecer. Em toda a trajetória desse texto, vemos o amor de Deus na condução de várias situações e também, a ingratidão de um povo rebelde que murmurava por tudo e o tempo todo. O percurso não era longo, mas perdurou por quase quarenta anos, como vimos, porque havia necessidade de um novo aprendizado.
Reflexão sobre o tema
Nessa passagem bíblica podemos refletir sobre muitas coisas. Primeiro, que quando Deus tem uma promessa em nossas vidas, não importa nem o tempo e nem as dificuldades, ela se cumpre. Segundo, existe uma condição irrefutável para o crente ver a glória de Deus, que é tão somente crer e obedecer. Em toda a trajetória desse texto, vemos o amor de Deus na condução de várias situações e também, a ingratidão de um povo rebelde que murmurava por tudo e o tempo todo. O percurso não era longo, mas perdurou por quase quarenta anos, como vimos, porque havia necessidade de um novo aprendizado.
Quando seguimos a Cristo amados, temos que estar prontos para novidade de vida, conforme nos ensina a Palavra, “Se alguém está em cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (2 Cor.5:17). A forma que Deus tem para tirar de nós os antigos hábitos adquiridos no “cativeiro” é nos conduzir para o deserto, onde não há muitas distrações e as dificuldades nos torna ainda mais dependentes de Seu amor. É lá que aprendemos a sacrificar o nosso “eu”, a erguer um altar de adoração em nosso coração, a acolhermos a Sua Palavra e vivermos os Seus mandamentos. Embora as lutas sejam necessárias, porque sem elas não há vitória, o Espírito Santo nos orienta a cada passo, nos instrui e nos dá sabedoria. Se cairmos, Ele nos levanta. Mas é um percurso individual que temos que fazer para aprendermos a nos relacionar com Deus, a termos intimidade com Ele e a adorá-lo como deve ser. Amém, queridos!
Imagens das últimas aulas
Obrigado Senhor!
PLANO DE AULA
Data: 26/05/ a 01/06/2012
Tema: A Travessia – Um milagre a cada dia
Período de ministração: Duas aulas
Texto-base: Êxodo
15,16,17, 19, 20 e 32.
Versículo para decorar: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento” ( Dt. 6:5).
Objetivos
Conhecer a saga do povo hebreu durante a travessia no deserto; Perceber a importância da evangelização no processo de transformação e superação das influências do contexto imediato; Conhecer os Dez Mandamentos; Perceber a importância da obediência para que os planos de Deus se realizem em nossas vidas.
Conhecer a saga do povo hebreu durante a travessia no deserto; Perceber a importância da evangelização no processo de transformação e superação das influências do contexto imediato; Conhecer os Dez Mandamentos; Perceber a importância da obediência para que os planos de Deus se realizem em nossas vidas.
Introdução
Esta
aula pretende mostrar a saga do povo hebreu durante a travessia no deserto.
Deus escolheu Moisés para realizar a grandiosa obra de evangelismo com um povo
rebelde e idólatra que durante o período de cativeiro acabou se contaminando
com as crenças pagãs e se esquecendo do Deus único de seus antepassados. Era
preciso muita paciência e muito amor para ensiná-los a ter um entendimento
diferente daquele que tinham. Porém, as constantes murmurações e rebeldia os
impediu de ver a Terra Prometida. O tempo da travessia foi longo, mas
necessário para que uma nova geração de adoradores fosse preparada para o
advento de Jesus Cristo.
Procedimentos
Contação de história
Em circulo, fazer uma retrospectiva das aulas anteriores, iniciando com questionamentos acerca do assunto. Narrar a saga do povo hebreu utilizando uma linguagem apropriada à faixa etária. Lançar mão de recursos como vídeo, louvor, desenhos para colorir e roteiro de pesquisa bíblica.
Em circulo, fazer uma retrospectiva das aulas anteriores, iniciando com questionamentos acerca do assunto. Narrar a saga do povo hebreu utilizando uma linguagem apropriada à faixa etária. Lançar mão de recursos como vídeo, louvor, desenhos para colorir e roteiro de pesquisa bíblica.
A Evangelização no deserto
Percebe-se,
claramente, que o propósito de Deus era
a evangelização das crianças, as quais eram mais suscetíveis aos ensinamentos,
e por meio delas, haveria uma
possibilidade de se levantar um povo de fé como fora no passado através de
Abraão Isaac e Jacó. Quando chegaram do
outro lado, as crianças já eram adultas e por meio delas, as gerações futuras
estariam alicerçadas nos ensinamentos do Senhor, livres das influências pagãs
herdadas no período do cativeiro. Essa preparação tinha como objetivo preparar
o caminho para que Jesus consumasse os Planos de Salvação para a humanidade.
A travessia
A
peregrinação teve início em meio a muitas manifestações sobrenaturais, as quais
eram necessárias para que aquele povo tivesse a certeza de que o Deus que
serviam era vivo, sensível, atuante e amoroso e cujo poder não tinha limites
(Ex. 12: 37-51). O longo período no cativeiro os havia distanciado de Deus, que conheciam apenas de
ouvir falar pois, ao contrário de seus antepassados, não mantinham um
relacionamento com Ele, o que precisava ser resgatado (Ex. 12:40). Deus, em sua
infinita misericórdia, resgata o seu povo
e os conduz à terra prometida através de Moisés.
Deus supre todas as necessidades do seu povo
Deus supre todas as necessidades do seu povo
Durante
a travessia houve a intervenção poderosa
de Deus de forma direta e indireta. Direta, quando Ele os protegia do calor e
do frio, por meio de nuvens que ora os aquecia ora os refrescava (Ex. 13:21-22).
Quando supriu a fome (Ex. 16:4 e 16:12-14) a sede (Ex. 15:23-25; 17:6) daquele
povo, enviando maná e codornizes (Ex. 16:4 e 12-14 17: 6). De forma Indireta,
quando agia por meio de Moisés instruindo-o a mobilizar a sua fé em favor
daquele povo ainda embrutecido e idólatra.
A
viagem não deveria ser muito longa, porém, durou aproximadamente, quarenta longos anos os quais, possibilitou um
longo período de aprendizagem que se fazia necessário a fim de retirar daquele
povo antigos hábitos pagãos e inserir a crença no Deus único.
Intercessão de Moisés
Da
mesma forma que ficavam maravilhados com o poder de Deus, a falta de fé os
levava a murmurar constantemente por
causa das privações e dificuldades da caminhada (Ex. 16:2-3). A visão
distorcida os impedia de perceber o grande amor de Deus que se desdobrava para
suprir suas necessidades. Deus os observava bem de perto com muita paciência,
mas quando eles construíram um bezerro de ouro (Ex. 32:4) para colocar em Seu
lugar, durante o período em que Moisés subiu ao monte Sinai para receber as
orientações de Deus. O Senhor Deus Altíssimo se arrependeu do que havia feito
por eles e desejou destruí-los (Ex. 32:9-10). Porém, Moisés movido de
compaixão intercedeu em seu favor ( Ex. 32:11), relembrando à Deus a promessa
feita no passado à Abraão.
Os Dez Mandamentos
Percebendo
a dureza daquele povo Deus chama Moisés para subir ao monte Sinai, onde escreve
com os próprios dedos os dez mandamentos.
Nessas tábuas, Deus crava a sua lei, cujo objetivo era nortear a conduta
estabelecer a paz. O não cumprimento de sua Lei implicava em desobediência e
era passível de punição (Ex. 20: 2-17 e Dt. 5:6-21).
Um lugar para adorar ao
Senhor – O Altar
Percebendo
que o povo o adorava de qualquer jeito, Deus instrui Moisés a passar orientações
referentes à construção de um lugar sagrado, consagrado para adoração e
holocausto. Todas as orientações constantes no texto podem ser traduzidas na
idéia de santificação. Demonstra claramente que a adoração ao Senhor não pode
ser feita de qualquer jeito. Moisés foi advertido no monte Horebe a tirar as sandálias para adentrar na presença
do Senhor (Ex. 3:1 e 5). Nessa passagem há um grande ensinamento, visto que não
contaminar o “Altar do Santíssimo” com
as nossas impurezas, com o nosso “jeito de ser”, já influenciado pelas coisas
do mundo, não. Deus é Santo, é puro. Faz-se necessário sacrificarmos o nosso
“eu’ e nos humilharmos na sua presença. Preciso é que haja purificação e
santificação na adoração a Deus.
Moisés contempla as
bênçãos de longe
A
Palavra do Senhor nos ensina que, pela desobediência Moisés foi impedido de
adentrar na Terra Prometida. Porém, ele fez uma concessão, permitiu-lhe
contemplar o lugar de longe e confirmar com seus olhos que a promessa de Deus
se cumpriria (Dt. 32:48-52). É interessante notarmos nesse caso, o rigor em que
Moisés foi punido, mesmo sendo ele o homem de confiança de Deus na condução
daquele povo rebelde.
Porém,
se considerarmos a referência bíblica que diz: “A quem muito é dado, muito será
cobrado” (Lc. 12-48b), torna-se compreensível essa atitude, considerando que
Moisés foi instruído diretamente por Deus em todas as coisas e tinha um
compromisso muito maior do que os demais no cumprimento de sua palavra. No
entanto, Moisés vacilou e deixou que a
ira conduzisse uma situação a qual
Deus tinha outros propósitos. Embora não tenha privado o povo da água , necessária para a manutenção do corpo
físico, não isentou seu servo da responsabilidade de seu ato.
Deus cumpre sua promessa
e não desampara o seu povo
Moisés
completara 120 anos quando então se aproximaram da Canaã. Embora ele não tivesse
a permissão para adentrar na Terra
Prometida junto com o povo, participava,
mesmo assim, da alegria e da expectativa
de ver cumprimento de uma promessa de
Deus. Josué foi o jovem escolhido por Deus para auxiliar Moisés a conduzir
aquele povo e liderar o exército. Era ele um jovem habilidoso nas estratégias
militares e temente a Deus (Dt. 33:48-52).
Josué e Calebe, (outro jovem escolhido), foram, dentre os adultos, os únicos
que adentraram na Terra Prometida, seguidos de uma multidão de jovens com menos
de 20 anos. Os de mais idade não
obtiveram permissão por causa da desobediência e pela dificuldade em tomar
posse dos novos ensinamentos que se faziam necessários.
Às portas de Canaã
Nas
proximidades de Canaã, Moisés decide acampar com o povo para analisar a
situação e preparar as estratégias a fim de tomar posse da promessa de Deus. O
lugar onde ficaram eram próximo ao vale de Bete-Peor, numa região montanhosa de
Moabe, entre Jericó e a planície do
Jordão. Havia agora novos desafios a serem vencidos. A possibilidade do
enfrentamento de uma nova situação causava temor. Porém, Deus não os abandonou. Muito pelo contrário,
continuou orientando Moisés, que por sua vez, repassava a Josué as ordens que
eram cumpridas à risca. Moisés enquanto
viveu lutou pela unidade, sempre lembrando o povo quanto a fidelidade do Senhor.
Sonia Oliveira
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