REVISÃO
Resumo das aulas anteriores
Resumo das aulas anteriores
Criação; Adão e Eva; Caim e Abel; Noé e o dilúvio; A torre de Babel; Abrão (parte 1)
Deus criou o mundo e tudo o que nele há. Quando tudo estava pronto, ficou feliz, achou que estava bom. Criou o homem e a mulher e achou muito bom e abençoou a sua criaçao. Deus tinha um plano, formar uma família muito bonita e feliz. Mas, o pecado entrou no mundo pela desobediência à Deus. As conseqüências foram muito ruins, primeiramente, deu-se o distanciamento do casal para com o seu criador. Foram para longe de Deus. Tiveram uma vida de muitas dificuldades.
Desse casamento, nasceu inicialmente, Caim e Abel e posteriormente Sete, dentre outros que vieram mais tarde. A família seguiu a sua trajetória, procurando ensinar a seus filhos o labor que garantia o seu sustento e transmitindo alguns ensinamentos que haviam aprendido. Caim tornou-se agricultor e Abel, pastor. Ambos tinham atitudes muito diferentes um do outro. Caim era invejoso, tinha atitudes que não agradavam ao Senhor. Abel, por outro lado, tinha o coração bondoso e Deus se alegrava nele. Desde crianças, seus pais os ensinavam a levar ofertas ao altar do Senhor. Quando já eram adultos, certa vez, diz a Palavra, que cada um levou daquilo que produziam, a melhor parte para ofertar ao Senhor. Deus aceitou com agrado a oferta de Abel, mas recusou a de Caim. Caim ficou furioso. Então, Deus lhe disse que se ele mudasse de atitude, se praticasse boas obras, aceitaria suas ofertas. Deus não se atenta senão para o nosso coração. As nossas intenções, a maneira como o nosso coração está na Sua presença é o que conta, verdadeiramente. Caim, certamente não estava querendo agradar a Deus e sim competir com seu irmão. E a Palavra nos ensina “amarás, pois, o senhor teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento”(Dt. 6:5), acima de todas as coisas. O sacrifício mais agradável ao Senhor é o louvor (Sl. 1-2; Ex. 1-18) que brota do coração daqueles que o amam em espírito e em verdade. A história desses dois irmãos não tem um final feliz. Caim, motivado pela inveja, pelo ciúme, matou o seu irmão. Caim, assim como se deu com seus pais, foi para longe da presença do Senhor. Teve a oportunidade de se redimir, de modificar o seu estado de espírito, mas preferiu uma outra caminhada. A sua descendência produziu homens que assim como ele, tinham a maldade muito latente em seus corações. O pecado começou a se expandir de tal forma, que já não havia mais como reverter a situação. Deus estava muito triste porque a humanidade havia se corrompido. O pecado se tornou uma epidemia que se alastrava por todas as cidades de uma forma assustadora, levando homens e mulheres a um estilo de vida degradante (Gn. 6: 5 e 7).
Em meio a isso tudo, Deus que a tudo estava atento, não ignorou o coração bondoso de um homem chamado Noé (Gn. 6:8), e de sua família. Certo dia, Deus falou com Noé e disse que teria que destruir aquelas cidades (Gn. 6:17) porque não havia mais o que fazer. Orientou-o a construir uma enorme arca onde deveria levar, além de sua família, um casal de cada espécie de animais (Gn. 6:14-16). E assim sucedeu, conforme havia dito o Senhor, aconteceu o grande dia anunciado. Um grande dilúvio se abateu sobre a face da terra. Durou quarenta dias e quarenta noites (Gn. 7: 12). Noé havia sido orientado a levar mantimentos para o tempo que foi determinado. Quando finalmente passou a grande chuva, Deus diz a Noé para sair da arca e se estabelecer com sua família naquele lugar (Gn. 8:15-19). Deus os abençoou e ordenou que tivessem muitos filhos para encher a terra. (Gn. 9: 1). Em agradecimento, Noé construiu um altar para o Senhor (Gn. 8:20). Deus fez uma aliança com Noé, de que nunca mais mandaria um dilúvio sobre a face da terra e colocou no céu um grande arco, em forma de anel, que nós conhecemos como arco-íris, para que esse pacto fosse sempre lembrado (Gn. 9:11-15).
Conforme está escrito em Gênesis 11:1-9, Noé e seus familiares haviam se instalado em lugar seguro, conforme havia ordenado o Senhor, cresceram e se multiplicaram. Construíram uma cidade chamada Babilônia (Báb-ilim, ou Bâbili, em babilônico que significa “Porta de Deus”) . Todos falavam a mesma língua. No decorrer de 120 (cento e vinte) anos pós-dilúvio, muitas mudanças ocorreram. Motivados pelo orgulho, se reuniram, para construir uma gigantesca torre cujo propósito era eternizar os seus nomes. Aquela construção gigantesca representava a ostentação, o poder e a vaidade. Queriam alcançar o céu, não para estarem mais próximos de Deus, mas para competir com Ele, mostrando que poderiam também fazer coisas grandes, queriam alcançar o céu por si mesmos. Deus não se agradou do que viu (Mt. 23:12), destruiu a torre (Is. 11:19), para que não mais se reunissem para maquinar o que não era bom aos seus olhos, confundiu suas línguas e cada um passou a falar um idioma diferente, não mais havendo entendimento entre eles. Assim, foi a origem do nome dato aquela torre “Babel”, que em hebraico significa confusão. Por não se entenderem mais se espalharam por vários pontos da terra, sendo este o início de várias culturas diferentes espalhada pelo mundo.
Conta-nos a Palavra de Deus que havia um homem, da descendência de Noé, chamado Abrão que vivia juntamente com sua família em um lugar muito distante chamado Ur dos Caldeus (Gn. 11:28). Esta cidade ficava cerca de 160 km a sudeste de Babilônia, perto do rio Eufrates, região hoje, chamada Iraque. Conforme está escrito em Isaias 47:12 , o povo que sobreviveu ao grande dilúvio agora se voltava à idolatria e se entregava aos prazeres da carne e toda sorte de corrupção humana, comprometendo o Seu Plano de Salvação. Porém, em Abrão, homem virtuoso e de fé, vê novamente essa possibilidade de trazer à humanidade a redenção através de Seu filho amado Jesus Cristo. Em Atos 7:3, Estevão afirma que Deus apareceu a Abrão e ordenou que saísse do lugar em que vivia juntamente com sua parentela e se dirigisse a um lugar distante ainda não conhecido, mas dando-lhe a certeza que Ele lhe mostraria o caminho. No Vs 4 do mesmo capítulo, Abrão mostra-se obediente e se desloca de Ur a Harã, lá ficando até a morte e seu pai. Já com idade avançada (75 anos), em obediência ao Senhor, Abrão tomou Sarai, sua esposa que era estéril e não podia ter filhos, seu sobrinho Ló e também os seus bens adquiridos e seguiu adiante ( Gn. 12:1 e Hb 11:13) em direção à terra prometida, Canaã (nome antigo da atual Palestina). A intenção de Deus era, mais uma vez, separar a boa semente para não comprometer a colheita. Em Abrão viu a possibilidade de formar a nação escolhida (Gn. 12: 1-3). No Vs. 5 e 6, diz que, finalmente Abrão e sua família chegaram à Canaã. Atravessaram o país até chegarem em um lugar chamado Siquém, onde havia um pé de carvalho de Moré, Lá o Senhor veio a ele e lhe disse que aquelas terras lhe seriam dadas e a toda a sua descendência. Abrão, em agradecimento, construiu nesse lugar, um altar para o Senhor. Porém, as dificuldades começaram a surgir, não obstante à promessa do Senhor, passaram grandes tribulações. Houve um período em que a fome assolou aquele lugar e Abrão e seu povo tiveram que se deslocar em direção ao único lugar onde ainda havia mantimento, ao Egito. Lá chegando, receoso de que os egípcios o matasse para ficar com sua mulher que era, segundo suas próprias palavras, muito bela (Gn. 12:11), disse-lhe para mentir dizendo que ambos eram irmãos e assim lá permanecessem em segurança (Gn. 12:13). E assim sucedeu. O Faraó encantou-se com Sarai e tomou-a para si, retribuindo a Abrão em bens. Isto não agradou ao Senhor. Diz a Palavra que “Feriu o Senhor a Faraó com grande praga, e a sua casa” (Gn 12: 17). E este veio a ter com Abrão e o liberou em segurança até que saíssem daquele lugar, levando consigo todos os seus bens. Prosseguiram a viagem em direção ao sul, chegando a um lugar de nome Betel (Gn. 13:3), próximo onde havia construído o altar e ali invocou o nome do Senhor. A um certo tempo, Abrão e o sobrinho Ló se separaram. Ló seguiu em direção a campina bem regada de Sodoma, onde parecia ser o lugar mais atraente aos seus olhos (Gn. 13:10). Porém, diz a Palavra que em Sodoma habitava toda a corrupção, os homens daquele lugar eram maus aos olhos do Senhor (Gn. 13:13). Abrão se dirigiu ao lugar mais elevado, em Canaã. Quando ele estava só, longe do seu sobrinho, o Senhor veio então a ele e lhe disse que olhasse no seu entorno, onde suas vistas nem pudessem alcançar e lhe prometeu tudo aquilo por herança. (Gn. 13:14).
Obrigado Senhor!
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- Josué e Calebe - Enfrentando o Gigante do Medo
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