segunda-feira, 18 de junho de 2012

MOISÉS - A Travessia do Deserto - 2ª parte

  "Um milagre a cada dia"

“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento” ( Dt.6:5)
A História
Esta passagem mostra a saga do povo hebreu durante a travessia no deserto. Deus escolheu Moisés para realizar a grandiosa obra de evangelismo com um povo rebelde e idólatra que durante o período de cativeiro acabou se contaminando com as crenças pagãs e se esquecendo do Deus único de seus antepassados. Era preciso muita paciência e muito amor para ensiná-los a ter um entendimento diferente daquele que tinham. Porém, as constantes murmurações e rebeldia os impediu de ver a Terra Prometida. O tempo da travessia foi longo, mas necessário para que uma nova geração de adoradores fosse preparada para o advento de Jesus Cristo.

Reflexão sobre o tema
Nessa passagem bíblica podemos refletir sobre muitas coisas. Primeiro, que quando Deus tem uma promessa em nossas vidas, não importa nem o tempo e nem as dificuldades, ela se cumpre. Segundo,   existe uma condição irrefutável para o crente ver a glória de Deus, que  é tão somente crer e obedecer. Em toda a trajetória desse texto, vemos o amor de Deus na condução de várias situações e também, a ingratidão de um povo rebelde que murmurava por tudo e o tempo todo. O percurso não era longo, mas perdurou por quase quarenta anos, como vimos, porque havia necessidade de um novo aprendizado.

Quando seguimos a Cristo amados, temos que estar prontos para novidade de vida, conforme nos ensina a Palavra, “Se alguém está em cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (2 Cor.5:17). A forma que Deus tem para tirar de nós os antigos hábitos adquiridos no “cativeiro” é nos conduzir para o deserto, onde não há muitas distrações e as dificuldades nos torna ainda mais dependentes de Seu amor. É lá que aprendemos a sacrificar o nosso “eu”, a erguer um altar de adoração em nosso coração, a acolhermos a Sua Palavra e vivermos os Seus mandamentos. Embora as lutas sejam necessárias, porque sem elas não há vitória, o Espírito Santo nos orienta a cada passo, nos instrui e nos dá sabedoria. Se cairmos, Ele nos levanta. Mas é um percurso individual que temos que fazer  para  aprendermos a nos relacionar com Deus, a termos intimidade com Ele e a adorá-lo como deve ser. Amém, queridos!

Imagens das últimas aulas









Obrigado Senhor!
PLANO DE AULA

Data: 26/05/ a 01/06/2012
Tema: A Travessia – Um milagre a cada dia
Período de ministração: Duas aulas
Texto-base:  Êxodo 15,16,17, 19, 20 e 32.

Versículo para decorar: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento” ( Dt. 6:5).  

Objetivos
Conhecer a saga do povo hebreu durante a travessia no deserto; Perceber a importância da evangelização no processo de transformação e superação das influências do contexto imediato; Conhecer os Dez Mandamentos; Perceber a importância da obediência para que os planos de Deus se realizem em nossas vidas.  

Introdução
Esta aula pretende mostrar a saga do povo hebreu durante a travessia no deserto. Deus escolheu Moisés para realizar a grandiosa obra de evangelismo com um povo rebelde e idólatra que durante o período de cativeiro acabou se contaminando com as crenças pagãs e se esquecendo do Deus único de seus antepassados. Era preciso muita paciência e muito amor para ensiná-los a ter um entendimento diferente daquele que tinham. Porém, as constantes murmurações e rebeldia os impediu de ver a Terra Prometida. O tempo da travessia foi longo, mas necessário para que uma nova geração de adoradores fosse preparada para o advento de Jesus Cristo.

Procedimentos

Contação de história
Em circulo, fazer uma retrospectiva das aulas anteriores, iniciando com questionamentos acerca do assunto. Narrar a saga do povo hebreu utilizando uma linguagem apropriada à faixa etária. Lançar mão de recursos como vídeo, louvor, desenhos para colorir e roteiro de pesquisa bíblica.

A Evangelização no deserto
Percebe-se, claramente,  que o propósito de Deus era a evangelização das crianças, as quais eram mais suscetíveis aos ensinamentos, e por meio delas,  haveria uma possibilidade de se levantar um povo de fé como fora no passado através de Abraão Isaac e  Jacó. Quando chegaram do outro lado, as crianças já eram adultas e por meio delas, as gerações futuras estariam alicerçadas nos ensinamentos do Senhor, livres das influências pagãs herdadas no período do cativeiro. Essa preparação tinha como objetivo preparar o caminho para que Jesus consumasse os Planos de Salvação para a humanidade.

A travessia  
A peregrinação teve início em meio a muitas manifestações sobrenaturais, as quais eram necessárias para que aquele povo tivesse a certeza de que o Deus que serviam era vivo, sensível, atuante e amoroso e cujo poder não tinha limites (Ex. 12: 37-51). O longo período no cativeiro os havia  distanciado de Deus, que conheciam apenas de ouvir falar pois, ao contrário de seus antepassados, não mantinham um relacionamento com Ele, o que precisava ser resgatado (Ex. 12:40). Deus, em sua infinita misericórdia, resgata o seu povo  e os conduz à terra prometida através de Moisés.  

Deus supre todas as necessidades do seu povo
Durante a travessia houve a  intervenção poderosa de Deus de forma direta e indireta. Direta, quando Ele os protegia do calor e do frio, por meio de nuvens que ora os aquecia ora os refrescava (Ex. 13:21-22). Quando supriu a fome (Ex. 16:4 e 16:12-14) a sede (Ex. 15:23-25; 17:6) daquele povo, enviando maná e codornizes (Ex. 16:4 e 12-14 17: 6). De forma Indireta, quando agia por meio de Moisés instruindo-o a mobilizar a sua fé em favor daquele povo ainda embrutecido e idólatra.

A viagem não deveria ser muito longa, porém, durou aproximadamente,  quarenta longos anos os quais, possibilitou um longo período de aprendizagem que se fazia necessário a fim de retirar daquele povo antigos hábitos pagãos e inserir a crença no Deus único.

Intercessão de Moisés
Da mesma forma que ficavam maravilhados com o poder de Deus, a falta de fé os levava  a murmurar constantemente por causa das privações e dificuldades da caminhada (Ex. 16:2-3). A visão distorcida os impedia de perceber o grande amor de Deus que se desdobrava para suprir suas necessidades. Deus os observava bem de perto com muita paciência, mas quando eles construíram um bezerro de ouro (Ex. 32:4) para colocar em Seu lugar, durante o período em que Moisés subiu ao monte Sinai para receber as orientações de Deus. O Senhor Deus Altíssimo se arrependeu do que havia feito por eles e desejou destruí-los (Ex. 32:9-10­). Porém, Moisés movido de compaixão intercedeu em seu favor ( Ex. 32:11), relembrando à Deus a promessa feita no passado à Abraão.

Os Dez Mandamentos
Percebendo a dureza daquele povo Deus chama Moisés para subir ao monte Sinai, onde escreve com os próprios dedos os dez mandamentos.  Nessas tábuas, Deus crava a sua lei, cujo objetivo era nortear a conduta estabelecer a paz. O não cumprimento de sua Lei implicava em desobediência e era passível de punição (Ex. 20: 2-17 e Dt. 5:6-21).

Um lugar para adorar ao Senhor – O Altar
Percebendo que o povo o adorava de qualquer jeito, Deus instrui Moisés a passar orientações referentes à construção de um lugar sagrado, consagrado para adoração e holocausto. Todas as orientações constantes no texto podem ser traduzidas na idéia de santificação. Demonstra claramente que a adoração ao Senhor não pode ser feita de qualquer jeito. Moisés foi advertido no monte Horebe  a tirar as sandálias para adentrar na presença do Senhor (Ex. 3:1 e 5). Nessa passagem há um grande ensinamento, visto que não  contaminar o “Altar do Santíssimo” com as nossas impurezas, com o nosso “jeito de ser”, já influenciado pelas coisas do mundo, não. Deus é Santo, é puro. Faz-se necessário sacrificarmos o nosso “eu’ e nos humilharmos na sua presença. Preciso é que haja purificação e santificação na adoração a Deus.  

Moisés contempla as bênçãos de longe
A Palavra do Senhor nos ensina que, pela desobediência Moisés foi impedido de adentrar na Terra Prometida. Porém, ele fez uma concessão, permitiu-lhe contemplar o lugar de longe e confirmar com seus olhos que a promessa de Deus se cumpriria (Dt. 32:48-52). É interessante notarmos nesse caso, o rigor em que Moisés foi punido, mesmo sendo ele o homem de confiança de Deus na condução daquele povo rebelde.

Porém, se considerarmos a referência bíblica que diz: “A quem muito é dado, muito será cobrado” (Lc. 12-48b), torna-se compreensível essa atitude, considerando que Moisés foi instruído diretamente por Deus em todas as coisas e tinha um compromisso muito maior do que os demais no cumprimento de sua palavra. No entanto, Moisés vacilou e deixou que a  ira conduzisse uma situação a qual  Deus tinha outros propósitos. Embora não tenha privado o povo da  água , necessária para a manutenção do corpo físico, não isentou seu servo da responsabilidade de seu ato.

Deus cumpre sua promessa e não desampara o seu povo
Moisés completara 120 anos quando então se aproximaram da Canaã. Embora ele não tivesse a  permissão para adentrar na Terra Prometida junto com o povo,  participava, mesmo assim,  da alegria e da expectativa de ver  cumprimento de uma promessa de Deus. Josué foi o jovem escolhido por Deus para auxiliar Moisés a conduzir aquele povo e liderar o exército. Era ele um jovem habilidoso nas estratégias militares e temente a Deus  (Dt. 33:48-52). Josué e Calebe, (outro jovem escolhido), foram, dentre os adultos, os únicos que adentraram na Terra Prometida, seguidos de uma multidão de jovens com menos de  20 anos. Os de mais idade não obtiveram permissão por causa da desobediência e pela dificuldade em tomar posse dos novos ensinamentos que se faziam necessários.

Às portas de Canaã
Nas proximidades de Canaã, Moisés decide acampar com o povo para analisar a situação e preparar as estratégias a fim de tomar posse da promessa de Deus. O lugar onde ficaram eram próximo ao vale de Bete-Peor, numa região montanhosa de Moabe,  entre Jericó e a planície do Jordão. Havia agora novos desafios a serem vencidos. A possibilidade do enfrentamento de uma nova situação causava temor. Porém,  Deus não os abandonou. Muito pelo contrário, continuou orientando Moisés, que por sua vez, repassava a Josué as ordens que eram cumpridas  à risca. Moisés enquanto viveu lutou pela unidade, sempre lembrando o povo quanto a fidelidade do Senhor. 
 
Sonia Oliveira 


Veja aqui alguns dos Estudos disponíveis no Arquivo do blog:

  1. ISamuel - Resposta ao chamado de Deus
  2. Juizes - Período Teocrático 
  3. Sansão - Exemplo de Imaturidade 
  4. Gideão - Um Homem Revestido de Poder 
  5. Abimeleque - Ambição Sem Limites 
  6. José do Egito 
  7. Josué e Calebe - Enfrentando o Gigante do Medo 
  8. Josué - A Derrota de Ai 
  9. Palavra de Deus - Uma Mensagem Transformadora 
  10. Evangelizar é Preciso! 
  11. A Vontade Soberana de Deus 
  12. O Espírito Santo a Terceira Pessoa da Trindade 
  13. Páscoa Cristã 
  14. Dons Espirituais 
  15. Missões com Excelência - A boa semente
  16. É Tempo de Despertar 
  17. Epístola aos Filipenses
  18. Virando as Costas para Deus
  19. A Oração de Habacuque
  20. Os Frutos do Espirito
  21. Jabez a Oração que Mudou uma Historia
  22. Os Escolhidos de Deus
  23. Compromisso com Deus
  24. Compromisso com a Verdade
  25. A Família sob Ataque
  26. Ageu a Reconstrucao do Templo
  27. Jonas a Misericordia de Deus
  28. Davi um Coração Quebrantado Diante de Deus
  29. Amor o Maior Mandamento
  30. Renovação Espiritual
  31. Como ser Forte nos Momentos de Fraqueza
  32. Elias Relacionamento e Dependência de Deus
  33. Colossenses Supremacia de Cristo
  34. Um Convite á Graça e Restauração
  35. Nova Criatura em Cristo
  36. Apressa-te Senhor em me Ajudar
  37. A Boa Mão de Deus Sobre Mim
  38. Naamã o Mergulho na Graça de Deus
  39. Asafe o Perigo de Perder o Foco
  40. Aprendendo a Ser Dependente de Deus
  41. Jó a Essência da Adoração
  42. Saber Esperar no Senhor
  43. Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 1
  44. Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 2
  45. Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 3
  46. Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 4 
  47. Livro de Habacuque (Vídeo) - parte 5
  48. Epístola aos Colossenses (Vídeo) - Introdução
  49. Santificação

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